
Até o final deste ano o Aterro Sanitário de Seropédica, na região metropolitana do Rio de Janeiro terá sua estação de tratamento de chorume. A Ciclus, empresa que administra o aterro, contratou a Tecma — Tecnologia em Meio Ambiente para viabilizar a construção da unidade, orçada em aproximadamente R$ 35 milhões.
Prevista para entrar em operação no fim do ano, a estação será a maior do tipo da América Latina, pois foi projetada para descontaminar mil metros cúbicos por dia, o equivalente a duas piscinas olímpicas cheias de chorume a cada cinco dias.
Escolhida entre seis empresas, a Tecma é uma empresa brasileira. É responsável pelo tratamento de chorume do aterro de Candeias, em Pernambuco. Ela também tratou o material poluente do antigo aterro de Gramacho, em Duque de Caxias.
O funcionamento da estação de tratamento de chorume de Seropédica será escalonado. Em cinco meses, está previsto começar apenas o tratamento primário. O efluente, após esse tratamento primário, já não possui odor característico de chorume. O tratamento terciário, mais completo e ambientalmente adequado, só deve começar em maio de 2014. Essa etapa prevê um moderno processo de purificação conhecido por membranas de nanofiltração.
Atualmente o chorume gerado em Seropédica é transportado por 150 quilômetros até Niterói, onde é tratado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Icaraí. O Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica recebe diariamente 9,5 mil toneladas de detritos da capital e de outros seis municípios: Itaguaí, Seropédica, Caxias, Nilópolis, Queimados e São João de Meriti. O material orgânico representa a metade do lixo enterrado e compactado diariamente.
— Depois de muita pressão, estamos conseguindo finalmente equacionar a grave questão do tratamento de chorume dos grandes aterros sanitários. Com isso, o Rio dá mais um passo para cumprir as metas da Lei Nacional de Resíduos Sólidos: acabar com todos os lixões até 2014, apoiar catadores e tratar o chorume — afirma o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc
Fonte: Jornal O globo de 16/6/2013, pág. 14
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