Em 1992, a ONG Ecomarapendi já tinha uma história louvável. Foi a responsável pela coleta seletiva da Rio 92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Com o suporte da Coca-Cola implantou no Rio de Janeiro 12 postos de entrega voluntária de recicláveis em áreas públicas e produziu um vídeo sobre a coleta seletiva. Seu pioneirismo no trabalho de educação ambiental sobre lixo lhe rendeu o apoio da prefeitura e João Fortes Engenharia para fazer uma sensibilização sobre lixo, meio ambiente e reciclagem em 42 escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro.
As ações da organização deram certo e, em 1993, ela consolidou o que seria uma das iniciativas mais reconhecidas por pesquisar, organizar e difundir informação ambiental de qualidade para todo o país – a Recicloteca. Desde então, o projeto contou com o patrocínio da Brahma e posteriormente da AmBev.
A Recicloteca conta com 5.000 publicações no acervo e em 18 anos já informou cerca de 200.000 pessoas. Nos últimos 5 anos, teve mais de 100 aparições espontâneas na mídia, ampliando o alcance das informações ambientais. A página recebe 2.000 visitas ao dia, 800.000 por ano.
A Ecomarapendi gerou um sonho, um projeto que estimula a prática dos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) e o consumo consciente de recursos naturais e de energia em prol da sustentabilidade e do equilíbrio ambiental do planeta.
Mas isto só foi possível por que a iniciativa privada apoiou e as pessoas reconheceram os benefícios do mesmo para a sociedade em geral.
Agora, esse sonho passa por dificuldades para continuar a se concretizar através da sede física. Um grande corte no nosso orçamento fará com que a dimensão deste projeto precise encolher por um breve momento.
Esperamos que ele possa realmente ser breve! E que em um curto espaço de tempo possamos voltar a receber as crianças em nossa sede, realizar palestras gratuitas, voltar a ter um espaço no qual as pessoas se sintam confortáveis em nos visitar.
O vídeo ‘Recicloteca – Buscando Apoio’ produzido por Silvia Leindecker e Michael Fox da Estreito Meios Produções mostra o que significa esta perda no atendimento ao público.
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