Ao contrário da famosa máxima matemática que garante que a ordem dos fatores não altera o produto, na gestão de resíduos voltada para uma cidade melhor (é, porque existem outras gestões com outros objetivos), há uma ordem lógica a ser seguida.
A contribuição da nova lixeira inteligente da COMLURB para a redução do tráfego de caminhões é inquestionável, mas antes (ou paralelo) ao serviço de alta tecnologia, que é pontual e avaliado em R$ 30 mil mensais, deveriam ter investido em educação e informação ambiental para reduzir o desperdício e o lixo jogado no chão. Com um valor similar certamente os benefícios seriam maiores, atingindo mais bairros da cidade. De quebra traduziria com mais veracidade uma preocupação ambiental que a COMLURB precisa ter, mas que ainda esbarra em dificuldades técnicas para gerir o lixo da cidade dentro da realidade do século XXI. Colocar o lixo para debaixo do tapete era a prática do século XX, que já acabou faz tempo.
Outro fator importante, mas que aparenta estar meio de lado é a coleta seletiva, que receberia investimentos de R$ 50 milhões em três anos numa parceria da Prefeitura com o BNDES, mas que anda a passos lentos.
Vamos repetir: educação e informação devem receber investimentos primeiro depois vem a tecnologia e a fiscalização/multa. Esta última aliás alguém já viu?
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