Água Virtual: da produção ao desperdício e consumismo

Um dos problemas que enfrentamos hoje com relação ao uso da água é o que os especialistas chamam de Água Virtual. Que nada mais é do que a água utilizada na produção de bens de consumo, como computadores, roupas, alimentos etc. É uma quantidade monumental de água que não aparece na contabilidade dos produtos.

Este conceito nos remete diretamente ao que o desperdício e o consumismo representam de impacto na manutenção da água como um direito universal. Toda vez que compramos algo, mesmo que não tenha água em sua composição, estamos comprando também o impaco ambiental da água utilizada na produção do que foi comprado. Por isso é muito importante comprar com consciência, usar com cautela e evitar o descarte prematuro, seja por mal uso ou por nos rendermos ao consumismo motivado pela obsolescência programada.

No que se refere aos alimentos a consciÇencia da água virtual utilizada na produção de carnes, leite, queijo, grãos etc deve nos motivar a cuidar bem dos alimentos, evitando que eles estraguem inadvertidamente. O desperdício de comida, que vai da produção ao consumidor final, joga fora não só o alimento, mas a água, a energia e outros insumos usados para plantar e criar o que nos servirá de alimento.

Produto                           Água Virtual

O Brasil, por possuir 12% da água doce mundial e ser um grande exportador de produtos, acaba sendo também um dos principais exportadores de água virtual.

Saiba quem criou o termo Água Virtual

Professor Tony Allan, do King´s College de Londres, inventou o conceito de “água virtual”, que mede o fluxo de recursos hídricos no comércio internacional. Nesta entrevista, ele fala de seu novo livro e sobre a importância da agricultura e do comércio internacional para a gestão de água.

Fonte:O Eco

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