O lixo é um dos maiores problemas da sociedade moderna. Gradualmente, porém, através da educação ambiental, as pessoas vêm se conscientizando cada vez mais sobre esta questão. Os 3Rs – Reduzir, Reutilizar, Reciclar – vêm se tornando cada vez mais importantes na resolução deste problema. Dentro do processo de Reciclagem, a Coleta Seletiva é uma etapa fundamental. Através dela, os resíduos recicláveis são separados dos demais resíduos, recolhidos por empresas responsáveis pela limpeza urbana.
A coleta seletiva no Brasil é realizada de maneira informal há muitos anos, através dos catadores autônomos. Foram os primeiros a perceber que havia valor no lixo. Atualmente, em muitos municípios do país, os catadores já se organizaram em cooperativas, que recebem os resíduos, fazem a separação adequada, e os encaminham a empresas recicladoras dos materiais.
Quanto melhor for a seleção dos resíduos, maior qualidade – e maior valor comercial – terá o material reciclável resultante. A estrutura das cooperativas permite que os catadores aumentem sua produtividade, e consequentemente, seus ganhos.
Além de catadores e cooperativas, a população de alguns municípios pode separar o resíduo reciclável e leva-lo até um Ponto de Entrega Voluntária (PEV).
Coleta seletiva aumenta, mas ainda é pequena no Brasil
Em pesquisa do CEMPRE, em 2016 apenas 1055 (18%) dos municípios brasileiros possuíam sistema de coleta seletiva implementado. E a maioria destes municípios (81%) ainda está concentrada no Sul/Sudeste.
Dentre os materiais recicláveis, o papel/papelão é o mais coletado (34%), seguido do plástico (11%). Infelizmente, ainda há muito material não reciclável misturado aos recicláveis (35%), o que prejudica a qualidade da reciclagem. Neste sentido, precisamos reforçar o trabalho de educação ambiental para a população.
Os índices brasileiros de reciclagem variam muito de acordo com o material analisado. Como exemplo, podemos citar que em 2013 recuperamos 58,9% de papéis recicláveis, porém alcançamos 33,7% de alumínio reciclado.
Os materiais recicláveis são divididos em 4 grupos principais:
1) Papel
Inclui: Jornal, papel branco comum, papel pardo, papelão, cartolina, envelopes, papel cartão, revistas, folhas de caderno, entre outros.
Não inclui: papel auto-adesivo, carbono, celofane, de fax, fotográfico, termoabrasivo, ou plastificado, guardanapos, bitucas de cigarro.
Se quiser saber mais sobre o processo de reciclagem de Papel, clique AQUI.
2) Plástico
Inclui: garrafa PET, embalagens de produtos de beleza e de limpeza, sacos plásticos, potes de margarina, copos de mate, entre outros.
Não inclui: copos descartáveis, fraldas, espuma, isopor, canos de PVC, fita cassete, DVD, CD.
Se quiser saber mais sobre o processo de reciclagem de Plástico, clique AQUI.
3) Metal
Inclui: latas de alumínio, objetos de ferro, fios e cabos, embalagens de desodorante, entre outros.
Não inclui: pilhas e baterias, clipe, grampo, prego, esponjas de aço, lata de tinta.
Se quiser saber mais sobre o processo de reciclagem de Metal, clique AQUI.
4) Vidro
Inclui: garrafas, copos e recipientes em geral.
Não inclui: espelho, cerâmica, tubo de TV, lâmpadas fluorescentes, remédios, entulho.
Se quiser saber mais sobre o processo de reciclagem de Vidro, clique AQUI.
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