Foto: Blog idealverde.wordpress.com
Grande parte dos problemas que os descartáveis causam está muito mais associada ao consumo do que ao descartável em si. O exagero nas compras pode ter relação direita com o descarte dos produtos e um papel muito mais determinante na geração de lixo.
Ato contínuo os descartáveis, mais baratos, facilitam a compra e alimentam esse sistema cruel de comprar, desperdiçar, jogar fora e comprar mais. O aumento do poder de compra após algum tempo de Plano Real foi confirmado pelo aumento de lixo gerado no país, em especial o lixo oriundo de descartáveis. Embalagens de alimentos congelados e garrafas PET indicariam que as pessoas tem mais dinheiro do que antes.
E aí chegamos a um ponto chave: o poder do consumidor é maior do que se pensa. Mesmo com mais poder aquisitivo ele pode escolher evitar descartáveis e adquiri-los somente quando for mais coerente. Evita-se o excesso e facilita-se a logística de recolhimento de lixo e de coleta seletiva.
Nesse modelo todos ganham. Reduzimos o lixo, mantemos o mercado de descartáveis e não há prejuízo à reciclagem. É bom entender que mesmo uma forte redução do volume de recicláveis ainda é perfeitamente possível que a coleta seletiva e a reciclagem cresçam, pois o Brasil ainda tem baixos índices de ambas atividades.
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