Por Pedro Soares
Para se enquadrar à nova legislação de descarte de resíduos sólidos, a Oi investirá R$ 10 milhões na construção de cinco fábricas e na reforma de outra. As unidades farão a chamada manufatura reversa de equipamentos e componentes de telefonia.
Para tal, fechou parceria com a empresa Descarte Certo (Grupo Ambipar), especializada em serviços de coleta, manejo de resíduos e reciclagem de produtos eletroeletrônicos velhos ou sem uso e produtos pós-consumo.
A Oi financiará a construção de cinco fábricas de reciclagem no país, em contrapartida à prestação de serviços de coleta, manufatura reversa e destinação final de resíduos produzidos pela própria empresa, de seus fornecedores, clientes e colaboradores, além da gestão de todo o processo.
Trata-se da primeira empresa privada do país a fechar parceria que viabiliza a cadeia completa de gestão de resíduos sólidos.
As novas fábricas atenderão à demanda da Oi e vão compor um parque industrial no Brasil capaz de processar os resíduos de outras indústrias de eletroeletrônicos.
A empresa investe no segmento para se adequar à Lei 12.305, que instituiu a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), que terá caráter obrigatório a partir do segundo semestre de 2013.
“As fábricas estarão distribuídas pelas cinco regiões do país, facilitando as operações de logística, já que a Oi está presente em todo o território nacional”, afirma o presidente da Oi, Francisco Valim. Estão previstas unidades no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, no Amazonas, em Goiás e Rio de Janeiro.
A localização também foi definida com base no mapa de consumo, com o objetivo de reduzir o custo ambiental e financeiro do processo.
As cinco unidades vão gerar cerca de 5.000 empregos diretos e indiretos. Ao todo, as fábricas terão capacidade para processamento de 1.200 toneladas de resíduos por mês, praticamente dobrando a capacidade instalada para processamento de lixo eletroeletrônico atual.
Tal volume já inclui o que é processado atualmente na fábrica da Descarte Certo, instalada em Americana (SP), cuja ampliação também está prevista na parceria com a Oi.
Fonte: Site da Folha de São Paulo
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