A Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), fundada em 1976, realiza anualmente um panorama com informações sobre os resíduos sólidos no Brasil.
Segundo a edição de 2016, o Brasil produz cerca de 78,3 milhões de toneladas de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos) por ano, o que revela uma taxa de 214.405 toneladas por dia, 2% a menos em relação ao ano anterior (2015). Por outro lado, desse total, somente 71,3 milhões de toneladas são coletados, 1,7% a menos do que em 2015, evidenciando o destino incorreto de 7 milhões de toneladas.
Reciclagem de RSU
Em 2015, Alumínio teve 38,5% do seu consumo doméstico reciclado, anotando um valor de 602.000 toneladas. No caso das latinhas, o Brasil é o líder mundial reciclando 97,9% do total produzido. Em segundo o Japão reciclou 77,1% e em terceiro os EUA com 64,3%.
No mesmo ano, a taxa de recuperação do papel apresentou crescimento de 4% em relação ao ano anterior, chegando a 602.000 toneladas, 63,4% do total.
Já no caso dos plásticos, 6,99 mil toneladas foram consumidas. As garrafas PET tiveram 51% de seu total reciclado, apresentando uma queda de 9,8% em relação a 2014.
Segundo a reportagem de Fernanda Borges para o Jornal Estado de Minas, o quilo da latinha de alumínio em Belo Horizonte vale de R$ 2,40 a R$ 3,70, apresentando uma variação de 54,17%. A garrafa PET apresenta uma variação de 33,33%, indo de R$ 0,75 a R$ 1.
Mas, ao identificarmos o impacto de ambos os materiais no meio ambiente, chegamos à conclusão que o incentivo para levá-los para a reciclagem vai além do seu valor econômico. Mesmo porque, a maior quantidade de PET consumida, é pelos domicílios. Bastando ao cidadão apenas encaminhá-la, através da coleta seletiva, para a reciclagem. Recebendo dinheiro ou não por esta ação, a certeza é que levará para casa o valor de um trabalho integrado em prol da qualidade de vida e do futuro de um país mais sensibilizado e responsável pela geração dos seus resíduos.
Fonte: Abrelpe
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